Contos da Terra Profunda - Capítulo 1
Este conto faz parte de um universo fictício e fantástico, onde as
semelhanças com a realidade e outras eventuais obras são mera
coincidência, e posteriormente poderá ser compilado em um livro.
O
universo citado será a base para aventuras RPG, jogos de tabuleiro e
para qualquer outra finalidade em prol do entretenimento do público
em geral.
Capítulo 1: A deriva
Estavam
todos em um desértico mar aberto. Não sabiam se já faziam
semanas ou meses que estavam à deriva nesse navio construído às
pressas. Estavam com muita forme, cansados e com sede, pois quase não
tinha mais nenhum tipo de comida, a água dos Barris já não tinha
quase mais nada. Não podiam beber água do mar, pois aqueles que
beberam, infelizmente acabaram adoecendo, e poderiam acabar sendo
jogados ao mar.
Enfim, neste mar isolado por tanto tempo,
estavam todos sofrendo nessas condições, não dá para saber porque
alguém se submete a esse tipo de dificuldade extrema, por que eles
estariam ali naquele fim de mundo.
Como tudo
começou
Muito tempo atrás, onde são chamadas de
Terras Caóticas, que embora tenha outros nomes, eles foram mudando enquanto as eras foram se
passando, pois por mais de 200 anos que aquela Terra vive em guerra
entre todas as raças que ocupavam e por isso acabou predominando o
nome de Terras Caóticas, onde todos buscavam seu espaço a força,
buscavam poder, tesouros, outros buscavam guerrear com outros clãs
apenas por diversão. Ao sul das Terras Caóticas, num local onde já
havia sido uma plantação com terras férteis, tinha virado
cemitério e depósito de todo mal que tinha nas terras, e entre este
cemitério a céu aberto e o mar, havia um campo, com um bom espaço.
Três raças se refugiaram ali, os anões, os humanos e os elfos, que
cansados da Guerra, eles procuraram a paz, e encontraram esse local
onde poderiam se afastar de tanta violência, e lá eles contavam que
sempre ouviam falar de uma lenda, que foi surgindo assim que as
Terras Caóticas foram tomando esse nome, era a lenda da Terra
Profunda.
A Terra Profunda era uma terra muito longe e
difícil de chegar, tão longe que muitos achavam que era apenas uma
lenda. Mas chegou-se num ponto que não importava se era lenda ou
não, aquelas pessoas não aguentavam mais a guerra, não aguentava
mais no sofrimento de viver com pouca comida, pouca água e sempre
doentes, então eles juntaram suas forças, as habilidades mágicas
dos Elfos, habilidade em construir dos Anões e o volume dos humanos
e sua inteligência para construir três navios para fugir de tudo,
Então em segredo, eles reuniram o máximo que puderam de armas
velhas, de material de casas destruídas, para construir seus navios,
e juntaram também muita comida e água. Era bem complicado conseguir
recursos, mas ainda assim, depois de um tempo conseguiram partir ao
mar aberto em busca da lendária Terra Profunda. Mas como chegariam
lá, eles não tinham nenhuma pista, e quando o pânico se instaurava
nos navios, um Elfo velho e sábio, lhes contou da única pista que
eles tinham, era uma estrela, chamada de Deus maior, que tinha a luz
mais brilhante do céu durante a noite. Eles então decidiram seguir
o Deus maior.
O tempo foi passando e eles continuavam
navegando, os três navios sempre próximos um do outro. Antes da
partida, as três raças se dividiram entre os navios, para que cada
uma pudesse contribuir com o seu melhor. A maioria resistiram firmes
até que uma grande tempestade se formou, ela fez com que os três os
navios se separassem e nenhum dos navios souberam um do outro até
então.
Vamos acompanhar então com foi a jornada de um
dos nossos navios, eles estavam chegando num ponto crítico de forma
que deveriam decidir se bebiam ou não a água do mar. Alguns optaram
por beber, mas acabavam ficando mais doente ainda do que já estavam,
muito mais cansados, sem nenhuma esperança, alguns até arrependidos
dessa viagem, até que, enfim eles avistaram uma terra, uma terra
grande, com uma praia enorme e cheia de árvores aparentemente com
frutos e então no último dos seus suspiros alguém gritou a famosa
frase que todo mundo que tá deriva no mar gostaria de ouvir, “Terra
Vista”.
Não sabiam se era de fato a Terra Profundo, mas sempre navegaram em direção à luz mais brilhante do céu, o Deus maior. Todos aqueles coitados que haviam sobrevivido desembarcaram o mais próximo que puderam, mesmo que apenas um dos navios, enfim, eles encontraram um lugar pacífico para se morar.
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